Bip Bip - Quando e como aconteceu o interesse pelo Slotcar?
Bip Bip - Rally / raidslot ou velocidade?
Bip Bip - Momento mais marcante vivido no slotcar?
Bip Bip - Panorama actual e perspectivas para o futuro?
Bip Bip - Quando e como aconteceu o interesse pelo Slotcar?
Jaime Almeida (JA) - Comecei na pré historia do slot nacional na velha e desaparecida pista do Jardim Cinema já lá vão mais de trinta anos, era perto da casa dos meus pais e vai dai comprei um chassis na moda na altura de seu nome Cucaracha, o mais bonito é que eu arranjei o dinheiro, com o dinheiro que a minha mãe me dava para o eléctrico para ir para a escola e eu ia a pé do Conde Barão ao Rato, eram 5 tostões salvo erro, custava um chassis daqueles, 5 escudos, agora 0,025 cêntimos eh eh eh eh eh!!!
Voltei em 2005 quando fui a feira de Nuremberga na Alemanha e lá conheci os mestres Jaime e Pedro, daí até ao Cartaxo foi um pulinho, tinha na altura 5 carros hoje tenho mais de 700 eh eh eh!!!
Bip Bip - Slotcar como coleccionismo ou competição?
JA – Hoje em dia os slots são tão perfeitos, que mais vale coleccionar slots do que estáticos vulgarmente conhecidos por kits, mas para mim tudo o que tenha motor e ande tem de ser racing eh eh eh!!!
Bip Bip - Rally / raidslot ou velocidade?
JA - Numa palavra, não troco uma boa prova de velocidade por um mau rally.
Bip Bip - Momento mais marcante vivido no slotcar?
JA - Foi uma das minhas raras vitórias nos rally’s de slot quando no ano passado no rally que se fez a seguir ao raid do Cartaxo nas mesmas pistas, eu apanhei os prós distraídos e vai dai, zás, ganhei eh eh eh!!!
Bip Bip - Panorama actual e perspectivas para o futuro?
JA - Como em tudo na vida há os prós e os contras, mas nesta modalidade há mais contras do que prós, digo isto porque os nossos pilotos em vez de darem as mãos aos organizadores só sabem criticar os mesmos, senão vejamos, é certo que sem palhaços não há circo, mas também sem palco não o há e se os tratarmos, os ditos organizadores mal, eles abandonam e nós vamos fazer “carreras” para a assembleia da republica, como todos sabem, isto é um negocio de tostões, não como o café que da milhões, mas aqui gasta-se mas é milhões e só com a carolice de alguns loucos no bom sentido é que o slot tem ido para à frente.
Quanto ao futuro, como diz o povo a Deus pertence, mas neste caso esta nas nossas mãos ajudar os organizadores, sejam eles beltrano ou sicrano, temos é de lutar na mesma direcção e deixar de haver as lutas de bairrismo que não nos levam a lado nenhum.
Nota: o conteúdo das respostas são da exclusiva responsabilidade dos entrevistados.
José Ribeiro (JR) - Há cerca de 1 ano atrás. Mas na realidade há bastante mais. O slot era, na minha infância, O brinquedo (com O grande). Lembro que era criança e ficava horas esquecidas de nariz pregado ao vidro do Biaggio Flora na Rua do Ouro a admirar aqueles carrinhos que andavam naquela pista permanente, cheia de cor e magia. . .
Desde ai, imaginas, foi sempre o pedido para o Pai Natal e de passagem de ano escolar.
E eis que finalmente esse dia chegou. Terminada a 4ª classe (há quanto tempo. . . .) e lá apareceu o meu pai, todo sorridente, com a pista Jouef em forma de 8 com um Lotus e um Brabham a reluzir. Nem dormi. . .
Guardo ainda hoje essa pista com um carinho sem limites. Pudesse eu ter também guardado o meu pai e o seu sorriso.
Mais tarde, recordo-me, juntava-me com um vizinho e, juntando as duas pistas (ele também era doido pelos carrinhos. . .) fazermos grandes maratonas de corridas que, invariavelmente, o meu Lotus verde ganhava.
Anos passados veio o Liceu (Pedro Nunes) e com ele o incontornável Jardim Cinema. Uma coisa diabólica, as baldas às aulas. . . Mas ali tudo era diferente. . .
Rodas de esponja cor de laranja, guias de patilhão basculantes, uns motores do outro mundo e umas carroçarias que mais pareciam uns pacotes de margarina vaqueiro virados ao contrario e uma velocidades estonteante. Era outro slot. Umas espreitadelas na pista junto ao CACO, umas idas à Parede ao Limo Verde e à Minabela na Amadora e pouco mais. Mas a magia cá ficou.
Acabado o liceu veio a faculdade, o trabalho, o casamento, o filho e o slot, pelo menos o meu, ficou religiosamente guardado na caixa da pista Jouef.
Há um ano atrás, em amena cavaqueira com um amigo, soube da existência de um clube de Slot. Ainda há disso? Perguntei. Aparece! Foi a resposta.
E lá fui eu ao SCCL ver o slot, 30 anos depois. Ambiente simpático, malta catita e dispostos a responder a 387.000 perguntas. E pronto, foi assim.
30 anos depois.
Bip Bip - Slotcar como coleccionismo ou competição?
JR - Como competição, sem duvida.
Tem motor? Então é para andar.
Bip Bip - Rally / raidslot ou velocidade?
JR - Velocidade e, paixão recente, o Raid.
A primeira vez que vi um Raid foi as 12 horas em Alhandra. Fui assistir, levado apenas pela curiosidade pois nem sabia o que iria encontrar.
Quando cheguei nem queria acreditar. A quantidade de farinha, os obstáculos , os saltos, as lombas. . . Jamais eu havia imaginado que um carro de slot pudesse passar por aquilo.
Gosto disto, pensei. Hei-de experimentar. E pronto, toca a comprar um slot para raid! T quantos? Ahhh T1, T2 e T3? O resto é fácil de adivinhar.
Entretanto, duas experiências de Raid em Madrid. Impressionantes, os 350 carros a concorrer. Gostei muito da excelente e numerosa comitiva Portuguesa.
Bip Bip - Momento mais marcante vivido no slotcar?
JR - Quando recebi a minha pista Jouef. Claro.
Vou destacar dois, apenas pelo oposto das sensações. Apesar de não fazer parte da equipa do SCCL fui em 2008 ver partes da prova de 24 horas ao Cartaxo e dar um abraço aos seus elementos. Pela organização da prova, pela dimensão, pela competição pela espectacularidade e pelo ambiente que lá se vivia senti que o slot tem futuro.
Pela negativa destacaria um péssimo momento de pistagem minha numa prova da Resistejo em que o carro me fugiu da mão e se estatelou no chão 3 metros atrás de mim. Levo bastante a serio a função de pistador. Tento estar concentrado, atento e fazer tudo o que esta ao meu alcance ajudar o piloto que se despista. Dessa vez não consegui e fiquei bastante desapontado comigo mesmo.
Bip Bip - Panorama actual e perspectivas para o futuro?
JR - Esta é a pergunta do milhão de dólares. Honestamente, a minha juventude no hobbie não me permite fazer uma abordagem suficientemente detalhada e com o conhecimento adequado. Não queria ser acusado de demasiado ligeiro ou leviano na apreciação que faço.
No entanto e enquanto observador razoavelmente distante posso ainda assim adiantar dois ou três aspectos que me parecem mais relevantes para o desenvolvimento e crescimento do hobbie.
Estrutura ou modelo organizativo
Penso faltar ao actual modelo de competições locais da responsabilidade dos respectivos clubes, uma estrutura de âmbito nacional, equidistante dos interesses particulares de cada clube e que possa trabalhar em cima de alguns pilares que a meu ver são básicos e do interesse geral, dos quais destacaria:
1 Os regulamentos
Penso que uma razoável harmonização dos diferentes regulamentos é fundamental para que o hobbie se possa desenvolver. A coexistência de um quase infindável numero de distintos regulamentos é claramente impeditiva de uma saudável rotatividade de pilotos entre as diferentes provas existentes
2 O plano desportivo
Eu espero, anseio e acredito ser possível a realização de um campeonato nacional de slot. Acho que é importante, é gerador de atenção, seria uma forma razoavelmente mediática de promoção do slot e poderia ser o catalisador de alguns interesse comerciais para o hobbie
3 Comissão técnica desportiva
O que se passa hoje do ponto de vista da avaliação técnica das competições e dos carros concorrentes é pouco menos que caricato. A verdade é que onde há uma competição, há uma classificação. Logo é imprescindível fazer cumprir o regulamento respectivo. Não faz qualquer sentido elaborar um regulamento para não ser cumprido e/ou que ninguém faz cumprir.
Estas são apenas algumas pequenas reflexões pessoais que apenas a mim me responsabilizam e que partilho com quem, com outra experiência e conhecimento possa desenvolver.
Muitas outras questões ficam por levantar mas essas deixo para quem, com outra propriedade, se possa pronunciar.
Nota: o conteúdo das respostas são da exclusiva responsabilidade dos entrevistados.
Daremos incio a esta série de entrevistas com o Luis Pedro Paula, sobejamente conhecido da maioria dos aficionados.
Bip Bip - Quando e como aconteceu o interesse pelo Slotcar?
Luis Pedro Paula (LPP) - O interesse pelo Slotcar é uma extensão directa da paixão pelos automóveis em geral e pelo desporto automóvel em particular. Como a maioria dos comuns dos mortais, nunca tive oportunidade de participar em competição automóvel a sério, por isso, nos últimos anos, o slotcar acaba por ser um “espaço” onde posso dar largas a essa vertente competitiva que existe em quase todos nós. Além do mais, quem é poderia ter meia dúzia de Ferrari, uma vintena de Porsche, clássicos caríssimos e modelos recentes na realidade? Muito poucos certamente. Ora o slotcar permite-nos ter isso tudo e muito mais.
Em miúdo sempre quis ter uma daquelas fantásticas pistas da Scalextric. Infelizmente, ofereceram-me um comboio eléctrico que andava às voltas. Nunca tive a tão desejada pista. Há uns anos atrás, a minha sogra teve a ideia peregrina de oferecer à minha filha mais velha, na altura com 6 anos, uma pista da Ninco que vinha equipada com um Toyota e um Seat de rally. No dia seguinte estava no Toy’s r Us a comprar um Porsche 911 GT3 (evidentemente) e não mais parei. Daí a construir a minha pista na garagem (que hoje já tem 30 metros) e a descobrir que havia uma série de malta porreira com uma mania semelhante, foi um pulo. Descobri o AESlot Club e a JP-Racing e comecei a participar nas provas. Hoje ainda por aqui ando.
Bip Bip - Slotcar como coleccionismo ou competição?
LPP - Como competição, porque é uma forma de reproduzir a realidade e “sentir” a mesma adrenalina: a preparação do carro, os treinos, as qualificações, a corrida. Também como coleccionismo, porque existem modelos soberbos que, ainda por cima, andam. Inicialmente a minha colecção não tinha qualquer objectivo, mas a partir de determinada altura comecei a dirigi-la para a minha verdadeira paixão que são os modelos representativos das 24 Horas de Le Mans.
Bip Bip - Rally / raidslot ou velocidade?
LPP - Velocidade, sem sombra de dúvida. Já experimentei rally e gosto sobretudo da escala 1:24. Os 1:32 em rally não me dão muito gozo. Raidslot parece-me interessante, mas como não tenho nenhum modelo, fico dependente de empréstimos para participar e tenho sempre receio, pela minha inexperiência, de estragar o que não é meu. Mas é na velocidade e principalmente nas provas de resistência e na disputa directa com os amigos e companheiros que encontro o prazer que se deve retirar de um hobby como este.
Bip Bip - Momento mais marcante vivido no slotcar?
LPP - São vários os momentos marcantes, mas destaco dois: a primeira vitória da equipa do AESlot Club, da qual eu fazia parte, no campeonato interpistas Slot Século XXI em 2005/2006; e mais recentemente o facto de ter conseguido organizar sozinho o campeonato de resistência por equipas ResisTejo, que envolveu várias equipas, muitos pilotos e 7 pistas da região da Grande Lisboa.
Bip Bip - Panorama actual e perspectivas para o futuro?
LPP - O panorama actual é bastante morno. Existem alguns problemas por resolver entre um número muito restrito de pessoas que acabam por passar uma imagem desajustada da realidade. E a realidade é toda uma série de praticantes, constantes ou esporádicos, que querem ter provas para correr e sítios para ir.
Creio que uma das formas de resolver o assunto é encontrarem-se campeonatos, provas, eventos, apelativos que chamem os praticantes. Outra forma é tentar uniformizar regulamentos e procedimentos organizativos para que qualquer praticante em qualquer lado saiba sempre com o que conta. Podemos ainda organizar campeonatos mais abrangentes que, pela sua periodicidade mais alargada, permitam estreitar laços e ir habituando os praticantes a uma dinâmica à qual ainda não estão habituados.
Nota: o conteúdo das respostas são da exclusiva responsabilidade dos entrevistados.
Lada Samara, carroçaria fabricada artesanalmente, segundo fotos do modelo original que fez o Dakar
A "Vaca Loca", Protruck utilizada para competir em T3 por Rafa Esteban e Pedro Afoito
Nissan Patrol, carroçaria artesanal, feita à mais de 20 anos
Em jeito de balanço final e antes de qualquer comentário, obrigado JP Racing por estes quatro dias de competição!
Apesar das contrariedades, a resposta dá-se com o trabalho apresentado, três troços maiores, aproximadamente 25% mais que no ano anterior, todos eles superiores a 300 elementos de pista, 324, 391 e 354 mais concretamente!
Soberbamente decorados como é habitual e tecnicamente perfeito.
Felizes os que puderam estar presentes e participar, a história faz-se de grandes momentos, e este é um grande momento, sem qualquer sombra de duvida.
http://viewer.zoho.com/docs/edaXR
Os 10 primeiros de cada categoria:
T1 Ninco
15 Pedro Menezes T1 1º - T1 8422
22 João Cavaco T1 2º - T1 8257
54 José Azevedo T1 3º - T1 7622
55 Miguel Ribeiro T1 4º - T1 7619
58 Juanma Hernández T1 5º - T1 7577
59 Tomás Cunha T1 6º - T1 7575
63 Carlos Sánpei T1 7º - T1 7539
67 Rafael Esteban T1 8º - T1 7473
70 Carlos Cunha T1 9º - T1 7427
72 Guilherme Justino T1 10º - T1 7411
José Júlio Azevedo consegue entrar no Podium, alcançando um excelente resultado.
T2 SCX EXIN Power slot
14 Paulo Campos T2 1º - T2 8440
26 Angel Garzón T2 2º - T2 8156
28 Pedro Afoito T2 3º - T2 8066
30 Pedro Menezes T2 4º - T2 8016
34 Isaque Avelino T2 5º - T2 7962
35 Juanma Hernández T2 6º - T2 7935
44 Pedro Figueiras T2 7º - T2 7768
46 Marcos Garcia T2 8º - T2 7761
52 Omar Balani T2 9º - T2 7651
60 Antonio Ribeiro T2 10º - T2 7569
T3 Prototipos
1 Angel Garzón T3 1º - T3 9792
2 Marcos Garcia T3 2º - T3 9431
7 Rafael Esteban T3 3º - T3 8936
8 Eduardo Mateo T3 4º - T3 8892
9 Pedro Miguel Cunha T3 5º - T3 8868
10 Omar Balani T3 6º - T3 8862
11 Pedro Afoito T3 7º - T3 8840
12 Rui Carriço T3 8º - T3 8724
18 Jose Ribeiro T3 9º - T3 8347
19 Jorge Carvalho T3 10º - T3 8342
Pedro Cunha e Rui Carriço, acabam por conseguir um bom resultado, tendo em conta que até ao 8º classificado, exceptuando nós, todos os pilotos competiram com chassis SlotSolution ou Project Slot, adequados ao tipo de piso e obstáculos deste raid, o resultado foi bastante bom.
T4 Motos
37 José Júlio Azevedo T4 1º - T4 7889
50 Rui Carriço T4 2º - T4 7670
66 Carlos Sánpei T4 3º - T4 7475
81 José Serrão T4 4º - T4 7298
86 João Cavaco T4 5º - T4 7175
A moto de Rui Carriço foi partilhada pela equipa, decisão acertada, pois conseguimos os dois primeiros lugares.
T5 Camiões
3 Angel Garzón T5 1º - T5 9348
16 Pedro Miguel Cunha T5 2º - T5 8415
17 Marcos Garcia T5 3º - T5 8387
20 Rui Carriço T5 4º - T5 8341
29 José Raposo T5 5º - T5 8061
31 Carlos Cunha T5 6º - T5 8012
32 Diogo Carvalho T5 7º - T5 7989
43 Jorge Carvalho T5 8º - T5 7773
47 Miguel Ribeiro T5 9º - T5 7755
48 Pedro Afoito T5 10º - T5 7685
Apesar de longe do estratosférico Angel Garzon, conseguimos um bom resultado, Pedro Cunha (chassis de carbono MSC) consegue ultrapassar Marcos Garcia, piloto oficial SlotSolution e Rui Carriço (chassis de carbono artesanal) fica a apenas a 46 pistas do mesmo piloto!
T6 1/24
4 José Serrão T6 1º - T6 9129
5 Rui Carriço T6 2º - T6 9095
6 Rafael Esteban T6 3º - T6 9034
13 José Raposo T6 4º - T6 8601
27 Nelson Casquinha T6 5º - T6 8113
38 Diogo Carvalho T6 6º - T6 7868
84 Jaime Almeida T6 7º - T6 7259
92 Jorge Carvalho T6 8º - T6 7060
93 Francisco Isqueiro T6 9º - T6 7057
118 Juanma Hernández T6 10º - T6 6655
Desde cedo José Serrão marcou a corrida de 1/24, o resultado alcançado no primeiro dia, seria eterno, Rui Carriço ficou muito perto a apenas 34 pistas, contudo a vitória seria naturalmente entregue a Rafa Esteban, que acabou em 3º, mas após uma queda no 2º troço, corre todo o ultimo troço com a carroçaria apenas assente no chassis, grande corrida, grande atitude, com um carro em péssimas condições, mas disse-o ao longo dos 7 min de troço, "Nunca se desiste!" e digo 7 min, porque no ultimo minuto, já não andou, porque um embate na traseira do comboio, destruiu tudo o que restava do carro.
Pedro Cunha, ficou infelizmente arredado da luta pelo Podium, porque a ruptura total da guia do seu Peugeot 205 assim o ditou.
A equipa Bip Bip felicita todos os vencedores, a organização e todos os presentes com especial menção aos que se disponibilizaram a participar como pistadores, mesmo fora dos dias em que competiram.